Artigos e notícias sobre web 2.0
 

Web 2.0 na Revista Info



"APAGUE TUDO QUE VOCÊ SABE SOBRE INTERNET"

É com este tom sensacionalista que a conceituada revista info do mês de Junho começa seu tema de capa: web 2.0. A reportagem mostra como o assunto não é apenas um blá-blá-blá de marketing, mas algo realmente revolucionário. Depois de alguns dos maiores jornais do Brasil, só faltava a Info falar sobre o assunto.

Quando ainda no ano passado começamos a divulgar estes conceitos, e trabalhar com eles, algumas pessoas diziam que isso não era algo importante. Hoje as principais autoridades do campo de informática, nacional e internacional, tratam do assunto com seriedade.

Permalink  |   0 Comentários

 
 

O pai da internet e a Web 2.0



O Pai da Web, Vinton Cerf, fala sobre o futuro da internet e um pouco sobre web 2.0.

"AGÊNCIA ESTADO - Após o estouro da bolha da internet, em 2000, a rede teve alguns anos tranqüilos. Aí, ano passado, veio a Web 2.0, com muitos serviços novos. O que causou a nova onda? E até onde ela vai?

VINTON CERF - Demorou vários anos para os investidores recuperarem a confiança. Nós teremos cada vez mais informações pessoais online, sejam registros médicos, financeiros ou o seu calendário. E tudo será aberto, então os programas vão entender dados enviados por outros programas. E, nos sites de busca, se nós entendermos o significado, o contexto de um termo, poderemos mostrar apenas as respostas relevantes. É isso que as pessoas querem: "Não me mostre 24 milhões de resultados, eu só quero uns três" (risos)."O apoio do criador da internet à idéia da web 2.0 é mais um motivo para os investidores e empreendedores acreditarem que esta não será mais uma bolha, mas é a consolidação do que realmente dá resultado na internet.

Leia toda a entrevista no último segundo.

Permalink  |   1 Comentários

 
 

Web 2.0 na Folha de São Paulo



A Folha de São Paulo publicou no dia 10/06 três matérias sobre web 2.0.

Mostrando mais uma vez que o tema não é mais um modismo, cujo interesse seria restrito aos profissionais envolvidos diretamente com internet, a Folha de São Paulo fala de forma clara e objetiva sobre a Web 2.0 e os benefícios que ela nos traz. Confira ;)

Entenda o que é a Web 2.0

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web --tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.

Internet ganha etiquetas e se rende à personalização de conteúdo

Com a chamada web 2.0, a personalização também chegou à internet. E uma das tendências mais populares desse tipo de ação é a adição de tags em conteúdo publicado na web. Tag, em inglês, significa etiqueta e tem a função de designar nomes ao conteúdo digital, facilitando sua classificação.


Web 2.0 permite a usuário fazer design de sites

Uma tecnologia chamada Ajax, fartamente utilizada pelo Google, permite que internautas distribuam como quiserem o conteúdo das páginas que visitam. Com um simples arrastar do mouse, é possível rediagramar uma página eletrônica.


Sua opinião.
Você acha que todo mundo deveria saber o que é Web 2.0 ou este é um assunto técnico, somente para nerds e aficionados por internet ? Dê sua opinião nos comentários abaixo ;)

Permalink  |   1 Comentários

 
 

Nossa agência no Diário do Comércio.




Nós da agência desta.ca fomos citados hoje numa matéria sobre web 2.0 no Diário do Comércio.

Veja um trecho:

" 'O Ajax trouxe a interatividade. Isso já era possível com o flash, que é muito limitado em relação ao Ajax, pois nele não é necessário instalar nenhum plugin, não tem limite de tamanho e se integra com qualquer linguagem de programação' explica o especialista no assunto Gilberto Alves Jr. Ele criou a primeira agência digital voltada exclusivamente para a Web 2.0, a Desta.ca. ( http://desta.ca), para criação e produção de sites, aplicativos online e marketing performance (como melhorar o desempenho nas páginas dos buscadores, com links patrocinados). 'Apesar de ser considerada por alguns especialistas como uma plataforma, nada mudou na internet, o que mudou foi o nosso jeito de entendê-la', diz Alves"

Só pra complementar, nós definimos marketing de performance assim: Marketing de performance é uma ação de marketing com objetivos pré-definidos e resultados mensuráveis. Nesta abordagem, em vez de pagar para que as pessoas somente vejam o seu anúncio, você paga somente quando as pessoas clicam nele, ou seja, quando o anúncio dá o resultado esperado.

Outro trecho:

"Ou seja, os programas rodam em todos os lugares mas só existem em um lugar, no servidor. "Em vez de grandes e complexos softwares, na Web 2.0 eles são simples e modulares, assim fica mais fácil tirar ou acrescentar uma funcionalidade ou compartilhar uma parte dele com outro software", observa Gilberto Alves."

Leia a matéria completa aqui.

E por favor, deixe um comentário pra gente - nós somos carentes, sabe ;)

Permalink  |   1 Comentários

 
 

Google Web Toolkit simplifica desenvolvimento Ajax



Novo serviço gratuito do Google ajuda os programadores a trabalharem com Ajax. Transforma programas em Java para web, faz a interface, o JavaScript, integra com CSS... Entenda a lógica da oferta.

Eu costumo dizer que Ajax é uma maravilha, mas que dá muito trabalho para programar e por isso, em alguns casos, não é uma boa opção porque pode ficar caro. Bem, talvez eu já não fale mais isso. Explico: o Google lançou um novo serviço que ajuda os programadores a trabalharem com Ajax. É o Google Web Toolkit.

Os problemas de se programar com Ajax. Os programadores, inclusive os do Google, dizem que desenvolver um programa em Ajax, como o Gmail, por exemplo, é um muito chato, pois perde-se muito tempo com bobagens. Isso porque HTML não é exatamente uma linguagem de programação, nem CSS; então, para fazer programas que funcionam pela internet (utilizando Ajax, para funcionar rapidamente) é preciso utilizar o JavaScript.

Aí começam os problemas. JavaScript não é uma linguagem de programação robusta. É cheia de detalhezinhos chatos que podem fazer um programador passar horas para solucionar um problema que seria muito simples em uma linguagem de programação melhor. Além disso, sabe lá Deus porque, cada navegador interpreta o JavaScript de formas diferentes. Então, o coitado do programador, além de agüentar as frescuras de uma linguagem que não é lá essas coisas, acaba tendo que fazer programas específicos para cada navegador. Ou em um detalhezinho da programação, fazer de um jeito para o Internet Explorer e de outro para o Firefox.

Isso ficando somente nestes dois, os mais importantes no momento. Mas para quem se preocupa com acessibilidade mesmo, de verdade, ainda há o Opera, o Safari, entre vários outros. Sinceramente, não dá pra ficar programando e testando em cada navegador, resolvendo os problemas de cada um, etc. Isso é terrivelmente chato e demorado ? acredite em mim. Depois que apareceu o Ajax eu ouço muito mais murros na mesa, vindos do pessoal da programação.

Além disso, o programador ainda tem que coordenar quantos scripts serão carregados, para o site não ficar pesado, e quando cada um será carregado. Em alguns navegadores, se o usuário clicar em um botão ? que vai fazer algo no programa usando JavaScript ? antes da página estar completamente carregada, o navegador pára de carregar o script e dá tudo errado. Vai novamente o programador correr atrás de uma solução...

Como o Google Web Toolkit ajuda

Mas, talvez, tudo isso seja algo que fique no passado, quando nós tínhamos que nos preocupar com essas coisas. Os programadores do Google trabalharam muito com Ajax, fazendo o Gmail, o Google Calendar, o Google Maps, o Google Suggest (ok, já parei...) e puderam sentir na pele os problemas que o Ajax traz.

Para resolver isso eles desenvolveram um framework que os ajuda a programar com Ajax. Eles fizeram isso para o uso deles, para os próprios programadores do Google serem mais produtivos, passando mais tempo jogando hockey ou indo às mini-cozinhas do Googleplex e menos tempo se irritando com os problemas malucos dos navegadores. Mas então alguém lá dentro teve a brilhante idéia de liberar isso para todos os usuários. Esse é o Google Web Toolkit.

Agora funciona assim: o programador pode fazer todo o seu programa em Java, que é uma linguagem muito madura e robusta, mais ou menos como se estivesse desenvolvendo um programa local, e depois o GWT (Google Web Tookit) transforma este programa em web, fazendo a interface, o JavaScript, integrando tudo com o CSS etc. E faz tudo funcionar direitinho em todos os browsers, coordena os scripts, faz da forma mais leve e melhor para o usuário possível.

Outra coisa interessante é que o GWT dá várias bibliotecas de eventos prontos. Então, várias funcionalidades interessantes do Ajax ficaram a meia dúzia de letras de distância do programador, em vez de horas de programação. É como se você pudesse pegar um pedaço do código de alguém e usar na sua programação, só que você não precisa passar um tempão tentando entender o código que você pegou, está tudo documentado, fácil, pronto. E você pode estender essas bibliotecas agregando as funcionalidades que precisar. Depois, pode reutilizar aquilo para qualquer outro programa que você precisar.

Muitos programadores ao redor do mundo ? eu leio os comentários das noticias por aí ;) ? ficaram muito impressionados com essa novidade. Nós aqui na Desta.ca também ficamos empolgados, pois agora poderemos fazer os programas que estamos planejando de forma muito mais rápida e fácil do que antes. Isso também impacta no prazo que determinamos para um projeto, porque programando desta forma o desenvolvedor tem muito mais controle sobre o que está acontecendo.

Não vamos entrar aqui nos detalhes de como funciona o GWT... Até porque você não teria tempo de ler. Pra isso você pode ler a documentação do programa no site (só em inglês, pois é).

Mais fácil ou mais difícil?

Um detalhe nisso tudo pode passar despercebido: a programação é feita em Java. Ainda que seja uma linguagem muito poderosa e confiável, não é qualquer um que programa em Java. Então, se você sabe alguma coisa de ASP, PHP, mas não tem facilidade para ir para o Java assim, de um dia para o outro, talvez seja mais fácil começar com Ajax a partir do JavaScript mesmo... Mas para quem tem coragem (ou tempo) de aprender a trabalhar com Java, ou já conhece a linguagem, certamente tudo ficará mais fácil.

Uma das coisas que mais muda é a filosofia de programação. Antes, sem o Ajax, a maior parte da programação era server-side (ou seja, processa no servidor e depois mostra a página pronta para o usuário). Segundo o Google, agora tudo é programado client-side (ou seja, processa no navegador do usuário, não no servidor). E quando se precisa de alguma coisa que seja server-side, isso será acessado como um serviço. Você ainda pode fazer coisas em ASP, PHP... Mas será mais fácil trabalhar com JSP, porque está mais próximo do Java.

Onde está a armadilha?

Ok, ok, o Google liberou um programa que vai ajudar muito os programadores, muito mesmo. Mas quando a esmola é demais, o santo desconfia. Então, onde está a armadilha de marketing aí? O que será que eles ganham dando isso tudo assim, de graça? Teremos que hospedar nossos sites no Google? Teremos que colocar propaganda dele no nosso site? Ele fica sendo dono da nossa programação? Não, não... nada disso.

A filosofia web 2.0 do Google é justamente manter uma simbiose com o usuário, com a comunidade. Fazer uma relação ganha-ganha. Então, o que o Google ganha? Qual é o ouro do Google neste caso? É uma só palavra, e como bom brasileiro eu vou manter em inglês: feedback.

É aí que está a grande sacada. O Google libera esta ferramenta, os usuários irão devolver muitos comentários e soluções que o Google nunca havia pensado, muitas idéias novas, muita informação que, para ter, eles teriam que gastar muito dinheiro e tempo. Os programadores sabem disso e gostam de ajudar o Google, de graça porque sabem que a ferramenta vai ser melhorada para eles mesmos. O mundo livre da web 2.0 não é lindo?

Essa é também a resposta a vários outros casos nos quais o Google só está gastando e não cobra nada, nem ganha com publicidade, como o Orkut, por exemplo. Essa é a fórmula para se fazer um bom serviço na web 2.0: libere o serviço cedo, quando ele é bem simples (isso não significa que é cheio de bugs!), e não cobre nada, a não ser os comentários dos usuários. Então você saberá muito mais rapidamente por onde ir, em qual funcionalidade investir mais, qual deixar para lá, onde estão os problemas mais sérios etc. É a internet viva: quando o programa está com problema, dói no corpo dos usuários, eles gritam, então você arruma o remédio com mais urgência.

Leia mais no blog do Google.

Artigo Publicado no Webinsider da UOL.

Permalink  |   3 Comentários

 
Copyright ® 2006 Gilberto Jr. Todos os direitos Reservados.